Rodando pelo Brasil, encontramos centenas de cristãos que amam a Deus e querem encontrar a melhor maneira de viver uma vida com sentido. Estão inconformados em simplesmente pertencer a uma igreja local. Essa busca pode terminar para alguns na descoberta da vocação para ser missionário, ou para servir como profissional no lugar onde está.
Para alcançar essa descoberta, é preciso superar o primeiro medo: se entregar a Deus incondicionalmente. Isso é determinante na definição de uma vocação. Muitos de nós temos receio de fazer a oração de entrega total. Temos medo que Deus nos dê uma missão ou um projeto que não era bem o nosso sonho, perder pessoas, status e outras coisas. Entretanto, em algumas vezes em nossa vida, independentemente de ser pastor ou missionário, vai acontecer isso: teremos perdas.
Quando confirmamos que a nossa vocação é missionária, o grande medo que bate a nossa porta é o dos recursos financeiros. Uma vez alguém me disse: “Quem convida paga a conta”.
Outro medo comum é a adaptação cultural. A preocupação com novas rotinas e hábitos alimentares, costumes diferentes geralmente inquietam os candidatos. Mas nos eventos que realizamos, os medos mais presentes entre os participantes foram a solidão e a saudade. Mas, quando dependemos de Deus para orientar nossos planos, Ele se encarregará do “como será”.
Podemos decidir confiar que o que podemos ser, ter e fazer junto com Ele é incomparavelmente melhor do que os lindos castelos de areia que idealizamos. E se Ele nos chamar para a carreira missionária ou pastoral, só temos a nos render, pois “A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita” (Mt 9.37-38).
Analzira Nascimento Assessora executiva da JMM
Texto resumido extraído da Revista do Promotor de Missões Mundiais 2016.
Para conferir o texto na íntegra acesse: http://missoesmundiais.com.br/download/
http://www.igmemorial.org.br/quem-tem-medo-de-ser-missionario/
Nenhum comentário:
Postar um comentário