24 de setembro de 2017

João Hyde, Missionário na Índia

(extraído d"O Homem que Orava")

No Tabernáculo de Moisés havia um compartimento tão sagrado que só um homem, entre todos milhares de Israel, podia nele entrar e somente durante um dia de todos os trezentos e sessenta e cinco do ano. Esse compartimento era o Santo dos Santos.

O lugar onde João Hyde se encontrava com Deus era, também, terra santa. As cenas da sua vida são demasiadamente sagradas para os olhos comuns e hesito em relatá-las aqui. Mas ao lembrar-me de Jacó no vale de Jaboque, de Elias no Carmelo, Paulo em agonia espiritual por Israel e, especialmente, o Querido Homem no Jardim, então sinto que estou dirigido pelo Espírito de Deus para relatar as experiências desse homem de Deus, para admoestação e inspiração, Deus o permita, de milhares de pessoas.

Coloquemo-nos, pois, ao lado do quarto de oração de João Hyde, onde nos é permitido ouvir suspiros, sentir os gemidos e contemplar o querido rosto, banhado, repetidamente, de lágrimas. É aí que podemos mirar o corpo enfraquecido depois dos dias que passara sem comer e as noites sem dormir. E aí, que, entre soluços, o ouvimos implorar com insistência: “Ó Deus, dá-me almas ou morrerei!”.