3 de outubro de 2013

24 de setembro de 2013

Nepal: O legado de um cristão

Quando um irmão cristão, que chamaremos de “Lalib”, morreu na primavera passada em uma cidade do Nepal, era importante para sua família que seu corpo fosse enterrado. Para os cristãos nepaleses, o enterro não é somente uma maneira de se desfazer de um corpo, mas também um “Ebenezer” (I Sm 7:12). Um marco permanente da fé de uma pessoa e fidelidade a Deus. Mas no Nepal, onde 75% das pessoas são hindus, a cremação é o ritual esperado. A morte, juntamente com o nascimento e o casamento, é um dos três ritos significativos para essa cultura.

Cerca de 30 mil pessoas vivem na cidade da família de Lalib, mas há apenas cinco famílias cristãs. Quando Lalib morreu, radicais hindus tentaram levar o corpo para a cremação a fim de apagar seu testemunho como cristão. A cremação seria prova de que Lalib, na sua morte, havia retornado ao hinduísmo. Por outro lado, um túmulo seria um testemunho permanente de que esse homem tinha morrido como cristão.

A família de Lalib estava preparando o funeral na casa do pastor de sua igreja, o pastor “Sabal”. De repente, eles ouviram gritos do lado de fora. Uma grande multidão hindu se reuniu, gritando ameaças e exigindo o corpo a fim de realizar a cremação.

Sabal disse aos hindus que Lalib era cristão, e que sua família queria um funeral cristão. A multidão ficou furiosa, agarrando Sabal e dois outros cristãos, batendo neles com pedaços de paus e punhos cerrados. Os cristãos tentaram fugir em suas bicicletas, mas a multidão continuou a atacar.

Os familiares do morto encontraram refúgio na casa de “Bima”, uma viúva que lhes acolheu, apesar da multidão enfurecida a persegui-los. Por que ela iria atrair a perseguição para sua casa por abrigar os cristãos? “Eu sou serva do Senhor. Não temerei, porque Ele está conosco. Eu pensei que algumas dessas pessoas poderiam trazer problemas para mim, mas eu tenho que ser forte,” concluiu.

A multidão de hindus ficou enfurecida. Nisso, alguns cristãos vieram ao socorro do pastor em motos e conseguiram tirá-lo do meio do povo. O pastor Sabal ficou bastante ferido e foi examinado pelos médicos da VdM – Medical. Por uma semana ele não conseguiu dormir direito.

Esse é um legado que nossos irmãos perseguidos no Nepal estão deixando para a eternidade. E você, que legado está deixando?

Link
http://www.vozdosmartires.com.br/nepal-legado-de-um-crista/


21 de março de 2013 – a voz dos martires

16 de setembro de 2013

A Glória do Trabalho Missionário

Pr. Jarbas Ferreira da Silva

Efésios 4

A palavra glória é extremamente rica. Ela contém a noção de majestade, imponência, valor e beleza. Paulo, certamente, experimentou inúmeras vezes a presença maravilhosa do Senhor Jesus, e sabia muito bem, que tê-lo ao nosso lado, é o bem mais precioso, que alguém pode usufruir. A companhia do Espírito Santo (v.30) é não só a garantia da nossa herança futura nos novos céus e nova terra, mas de imediato, nesta vida, a nossa segurança e força para nos conformar à imagem de Cristo. Um cristão deve ser conhecido por imitar a Cristo e amá-lo acima de tudo.

Para alguns a obra missionária revela o seu valor na grandeza de seus missionários, dos resultados, sejam eles, conversões em massa, a implantação de novas igrejas, e a tradução das Escrituras em línguas vernáculas. Entretanto, tais critérios podem ser enganosos. Eu mesmo pude observar o resultado a posteriore de cruzadas evangelísticas, seguidas de números estrondosos, e glórias humanas, as quais por fim revelaram, que seus frutos não só foram efêmeros como desapontadores. Há várias razões e meios, que podem influenciar as massas sofridas a levantarem as mãos em sinal de aceitação do Evangelho, mas o transplante de coração necessário requer mais que uma decisão emocional ou levada pelos constrangimentos das circunstâncias.

O discipulado é o tema missionário de Paulo neste capítulo. O Evangelho é sim, o poder Deus para a salvação de todo aquele que nele crê, mas, isto significa salvação da tirania do pecado. Mudança de mente e coração revela o efeito profundo desta salvação. Transformação de mente e valores, revelados numa nova filosofia de vida. ( v.17-24 ). Os dons, diz, o apóstolo, dão a igreja a força necessária, para propiciar o ensino e a formação de Cristo no caráter e fé dos decididos. Por isso, o Cristão é aquele que deixa: a mentira, o ódio, o roubo, a maldade, e passa a ser amoroso, perdoador, ajudador e puro diante de Deus e dos homens. (v.25-32). Desta forma, o serviço missionário tanto nas suas estratégias, como em seus motivos e alvos, só trará glória a Cristo, se conduzir pessoas a nascerem de novo, e a imitarem aquele que as salvou. Não pode a árvore má dar bons frutos, sendo assim, todo aquele que se diz ser de Cristo, precisa andar como Ele andou. Missões então só trará glória a Deus, se insistir em promulgar e estimular, plena fidelidade a amor ao Mestre maravilhoso.

Verdadeiramente, um missionário deve levar consigo não só uma mensagem, mas antes de tudo, um testemunho; não ter somente um bom preparo acadêmico, mas ter, antes de qualquer coisa, um caráter em formação e debaixo do senhorio de Cristo, andando cheio do seu Espírito. Ele não será perfeito, mas nunca cederá, as derrotas espirituais momentâneas. Em humildade, ele falará do seu Salvador e encorajará ao povo ao qual ele se consagrou, a preservar no amor e serviço santo, do seu Senhor. A glória de qualquer projeto missionário, não poderá ser medida por nós, pois, só Deus, tem esta prerrogativa, mas, a glorificação do Pai e do Filho, na direção do Espírito Santo, deverá ser sempre nosso alvo, e neste capítulo, ela somente, poderá acontecer se pecadores, se tornarem discípulos de Cristo; não meros ouvintes da Palavra, mas com certeza praticantes da mesma.

Cristo sendo amado e se tornando visível, no caráter das pessoas, é um sinal inconfundível que, no Senhor o trabalho missionário não é em vão.

A Deus toda a glória.

MIAF Brasil

12 de agosto de 2013

16 de abril de 2013

CAMPANHA DE ARRECADAÇÃO DE RECURSOS VOLTADA À CAUSA DA BÍBLIA

Há 65 anos distribuindo sementes de esperança

Ao celebrar mais um ano de existência, a Sociedade Bíblica do Brasil lança campanha de arrecadação de recursos voltada à Causa da Bíblia.

Em 10 de junho, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) completa 65 anos de existência. Fundada em 1948, com a missão de "Dar a Bíblia à Pátria", a entidade tem empreendido inúmeras ações para difundir o Livro Sagrado e sua mensagem a todas as pessoas. Tanta dedicação tem se traduzido em superação de recordes de distribuição da Palavra em todo o País. No ano de 2012, a SBB disponibilizou perto de 7,4 milhões de Bíblias, um crescimento da ordem de 9% em relação a 2011. A SBB agradece as igrejas, organizações e cristãos brasileiros pelos resultados alcançados com o sentimento de que ainda há muito a ser feito para que a Palavra de Deus seja semeada no coração de todos os brasileiros. Por essa razão, a entidade lança campanha de arrecadação de recursos voltada à Causa da Bíblia.

Para que tenha êxito em sua missão, a entidade convida as igrejas e organizações cristãs, além dos cristãos brasileiros, a aderirem à campanha. "Tornar as Sagradas Escrituras e seus ensinamentos disponíveis a todos os públicos é o principal desafio da SBB. E o envolvimento das igrejas nesse processo é fundamental", afirmou Mário Rost, coordenador da campanha e gerente de Desenvolvimento lnstitucional da SBB. "A entidade foi fundada há mais de seis décadas pelas igrejas, a fim de servi-Ias com Escrituras, pois é por meio das igrejas que a Palavra de Deus chega às mãos das pessoas. Mas, para que a SBB continue empreendendo sua missão, é preciso o comprometimento das igrejas no suporte à obra bíblica", ponderou Rost.

Aqueles que desejarem aderir à campanha de arrecadação de recursos pela Causa da Bíblia poderão participar doando qualquer valor. Mas a sugestão é que cada pessoa ou organização faça a doação mínima de R$ 65,00 - R$ 1,00 para cada ano de existência da SBB. A oferta poderá ser depositada diretamente na seguinte conta:

Banco Bradesco - Agência 3390-1 - Conta Corrente 18512-4.

A entidade também convida os cristãos que doam recursos financeiros por meio dos programas Sócio Evangelizador e Clube Uma Bíblia por Mês a contribuírem. Para obter mais informações sobre os programas da SBB e como fazer parte dessa iniciativa, os interessados podem fazer contato por meio do e-mail relacionamento@sbb.org.br.

Parte da literatura bíblica produzida pela SBB é disponibilizada gratuitamente por meio de seus programas sociais, que beneficiam pessoas em situação de vulnerabilida de social, como crianças, adolescentes, idosos, enfermos e detentos. "Todos esses públicos são alvo de ações, cujo objetivo é proporcionar mais qualidade de vida e a sua transformação por meio da Palavra", afirmou Rost.

Ao trabalhar em conjunto com igrejas e organizações cristãs, a SBB amplia sua capacidade de abastecer com Bíblias todas as regiões do País. Dessa maneira, torna ainda mais eficiente a distribuição da Palavra a diferentes segmentos da população.

Revista A Bíblia no Brasil, abril a julho de 2013 - ano 65 - nº 239
www.sbb.org.br

10 de março de 2013

A LINGUAGEM DE MISSÕES QUE PREJUDICA O REINO

É a apoteose da conferência missionária. O público é internacional. Delegados de todos os continentes da Terra estão presentes, adorando a Deus a plenos pulmões. Estou sentada ao lado de um casal africano bem vestido, com turbantes e bijuterias artesanais. Estamos unidos e temos uma emoção de reino, de estarmos cumprindo o plano de Deus para a humanidade. As culturas diferentes são uma bênção para o reino, não um tropeço. Os povos do mundo se completam na sua diversidade. Estamos diante do trono.

O louvor termina e nos sentamos. Começa um filme para a promoção de um ministério de misericórdia na África. Em alta definição desfilam crianças com costelas expostas, mães com seios vazios, miséria, fome, doenças, falta de esperança, vergonha. Abaixo minha cabeça. Não consigo mais olhar nos olhos dos africanos ao meu lado. A sensação de igualdade do reino se foi. Tudo o que sobra são os ricos e os pobres, os escolhidos e os não-escolhidos, os que podem dar e os que só recebem de cabeça baixa.

Na hora da oração pergunto ao casal:

-- Como vocês se sentem depois disto?

A mulher me responde:

-- Infelizmente, para sobreviver, me acostumei...

Alguns anos já se passaram. Muitas missões já mudaram seu paradigma de “países receptores e países enviadores” para “todos em todo lugar”. Porém não fizemos ainda muito progresso quanto a nossa linguagem. As tribos ainda são “primitivas”, a África é uma ferida sangrenta, muçulmanos são mouros terroristas e a China é o gigante desajeitado que inspira desconfiança.

Mesmo que alguns possam argumentar que os estereótipos tenham algo de verdade, quando cremos no reino concordamos com a “imago Dei”. A imagem de Deus nas pessoas e nos povos tem que ser o pressuposto que usamos para vê-los. E deve ser mais forte do que as concepções terrenas. Quando preconceitos nos guiam, esperamos o pior, duvidamos, superprotegemos. Se entendermos o valor e a capacidade conferida pela “imago Dei”, seremos levados a outro nível de relacionamento. Esperar o sonho de Deus ser expresso nas pessoas e nos povos nos conduz ao respeito, à mutualidade, a parcerias verdadeiras, ao reino.

Lembro-me de um pastor amigo me dizendo que a maior parte das cartas missionárias que recebia poderia ser intitulada “Meu sofrimento”. Para fazer minha luz brilhar mais forte, pinto as trevas ao meu redor mais densas. “Admire quão santo sou à luz de quão terrível este povo é”. Esse é um hábito comum desde o missionário que descreve a comida horrível e exótica que comeu entre os selvagens até o pastor que enfatiza o testemunho de pecado das ovelhas antes de se juntarem à sua maravilhosa igreja.

Jesus não era assim. Ele encontrava beleza, fé e generosidade onde aparentemente não havia nenhuma. Ele louvou os fariseus na frente dos judeus que os desprezavam, honrou mulheres diante de homens que não lhes davam valor, contou a história do publicano que alcançou perdão em contraposição ao religioso que não o obteve, se gabou da fé do centurião, o epítome do anti-Deus para o judeu de sua época.

O povo-alvo para Jesus era honrado, cheio de fé, corajoso e honesto. Jesus trabalhou para gerar entre as pessoas respeito e apreciação mútua.

Como mudar o hábito de usar essa linguagem missionária baseada em preconceitos e que não promove o reino? A regra continua sendo a mesma proposta por Jesus: “O que você não quer que seja feito a você, não faça aos outros”. Se você não quer que seu país seja referência de malandragem, promiscuidade sexual e corrupção política, então não estereotipe o país, a cultura, o comportamento moral e a economia de seu próximo (Fp 4.8).

(Bráulia Ribeiro trabalhou na Amazônia durante trinta anos. Hoje mora em Kailua-Kona, no Havaí, com sua família e está envolvida em projetos internacionais de desenvolvimento na Ásia. É autora de Chamado Radical.
braulia_ribeiro@yahoo.com)

Fonte: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/331/a-linguagem-de-missoes-que-prejudica-o-reino/missoes

21 de fevereiro de 2013

CRISTÃO REFUGIADO CONTA A HISTÓRIA DE UMA BÍBLIA ESCONDIDA

A Coréia do Norte é considerado atualmente o país mais isolado para o cristianismo. As missões que levam o evangelho para o país precisam de muita discrição e planejamento estratégico para não cometer erros, pois caso contrário, tanto missionários quanto norte-coreanos que forem pegos falando sobre a religião cristã, podem sofrer consequências graves.

Um refugiado cristão relatou à missão Portas Abertas sua história de vida com relação ao cristianismo. Lee Joo-Chan contou que na sua infância, seus pais esperavam anoitecer para desenterrar a Bíblia: “Todas as noites eles iam até o jardim e desenterravam um pote. Eles tiravam um livro de capa preta e o liam. Eles sempre nos disseram para nunca falar desse livro para outras pessoas. Eu sabia que eles não estavam brincando conosco e que seríamos mortos se outras pessoas soubessem do livro proibido. Às vezes minha mãe dizia que Deus estava vivo e que nós tínhamos que obedecê-lo”.

Como a Coréia do Norte é regida por um sistema totalitário, as decisões tomadas pelo governo são absolutas e não há meios para recorrer, principalmente para os camponeses, que vivem isolados do mundo no interior do país.

Em um determinado dia, a família de Joo-Chan foi levada para trabalhar no campo, e esse isolamento durou anos. O refugiado relata que as circunstâncias eram horríveis. Em todo esse tempo, a Bíblia permaneceu escondida no pote enterrado no jardim da antiga casa.

Quando foram liberados, a missão Portas Abertas pode então, ajudá-los a se restabelecerem através dos contatos que são mantidos na Coréia do Norte. “Eles eram tão gratos, eles nos deram essa Bíblia”, afirmou Simon, referindo-se à Bíblia do pote. Simon, que não teve seu segundo nome revelado para mantê-lo discreto, é o principal correspondente da Portas Abertas para os cristãos perseguidos na Coréia do Norte. “Claro que nos certificamos que eles recebessem uma nova bíblia”, afirmou o missionário, que pretende um dia levar todos os materiais ligados ao cristianismo que são enviados para fora do país pelos cristãos da Coréia do Norte, de volta ao território norte-coreano: “Então poderemos mostrar ao povo norte-coreano o infinito e indestrutível poder da Palavra de Deus”, disse.

http://www.adsananduva.com.br/site/coreia-do-norte-cristao-refugiado-conta-a-historia-de-uma-biblia-escondida

23 de janeiro de 2013

POR QUE IR PARA TÃO LONGE SE AQUI PERTO HÁ TANTA NECESSIDADE


Eis aí uma pergunta que, pelo menos uma vez, todo missionário transcultural já deve ter tido que responder.

Visitando diversas igrejas no Brasil e compartilhando a respeito do nosso ministério de proclamação da Palavra de Deus aos povos africanos, a esposa e eu temos ouvido esta pergunta com certa frequência.

Por alguma razão, pessoas se sentem desconfortáveis com a ideia de que um indivíduo abrace desafios num contexto distante, enquanto há a manifestação de desafios, em certo sentido, semelhantes em seu ambiente originário.

Normalmente, diante da apresentação dessa pergunta, temos procurado responder tendo em mente as seguintes razões:

Porque é bíblico

A atitude de alguém que sai da terra natal para levar o Evangelho a outras nações é, antes de tudo, sustentada, inspirada e ordenada pelas Escrituras.

O fato é que a Bíblia é essencialmente um livro missionário e como tal requer que o povo do caminho concentre seus esforços no anúncio da glória de Deus também entre aqueles que estão distantes.

Abraão foi o pioneiro a ter que deixar sua casa para se tornar bênção para as famílias da terra (Gênesis 12.1-3), cumprindo assim os projetos missionários divinos. Depois dele, muitos outros personagens bíblicos seguiram seu rastro, tanto no Antigo como no Novo Testamento.

Sair da própria terra para levar o Evangelho aos que estão distantes não se trata de uma proposta humana. Não é modismo, heroísmo ou tentativa de expansão religiosa. O trabalho missionário transcultural é vontade e propósito de Deus! A tarefa missionária da Igreja, antes de qualquer outra coisa, é bíblica.

Porque o Mestre mandou

O missionário vai aos lugares mais distantes do planeta a fim de anunciar o Evangelho em obediência a Jesus. Não se trata prioritariamente de responder a desafios maiores ou menores que os encontrados em sua pátria, mas de se submeter à ordem expressa de Jesus para anúncio do Evangelho entre todas as nações. Essa não é a única base do nosso envolvimento com missões (já que o assunto é bíblico e reafirmado em cada livro das Escrituras), mas é preciso reconhecer que o Mestre não sugeriu ou solicitou, Ele nos mandou fazer discípulos de todas as nações: Portanto, ide e fazei com que todos os povos da terra se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a obedecerem a tudo quanto vos tenho ordenado. E assim, Eu estarei permanentemente convosco, até o fim dos tempos. Mateus 28.19-20.

Aquele que nos mandou ir tem toda autoridade no céu e na terra. Sendo assim, devemos nos submeter à sua autoridade obedecendo à sua convocação a fim de alcançarmos também os que estão distantes.

Por uma questão de exemplo
Quando olhamos para trás encontramos em toda a história bíblica e eclesiástica o exemplo de homens que cumpriram com obediência o chamado missionário divino. De fato, o Evangelho chegou até nós porque esses valentes do passado compreenderam que a Igreja é a agência missionária de Deus para o mundo.

É saudável lembrarmos com frequência que foi por meio do desprendimento e da obediência dos missionários estrangeiros que o Evangelho chegou ao nosso país. Eles saíram de suas terras deixando para trás desafios presentes em seu próprio contexto. Antes de desembarcarem no Brasil é possível que também tenham ouvido de seus compatriotas: “Por que ir tão longe se aqui por perto há tanta necessidade?” Não obstante, saíram com coragem e vieram nos trazer o Evangelho.

Hoje, tendo sido alcançados pelo Evangelho, parece que o mínimo que podemos fazer é reproduzir o exemplo, assumindo esse mesmo tipo de iniciativa em relação aos demais povos.

Para impedir o avanço das trevas em outras partes do mundo

Os povos sem o testemunho do Evangelho estão perdidos espiritualmente e vivendo na escuridão. Em contrapartida, as falsas religiões continuam avançando e, em muitos casos, gerando oposição e perseguição aos cristãos.

Há contextos onde a obra da cruz de Cristo ainda não é conhecida e uma das consequências é que de maneira explícita Satanás é tido como rei e permanece recebendo adoração que não lhe é devida.

É importante dizer que quando nos omitimos de pregar a Palavra de Deus, estamos consentindo que gerações inteiras permaneçam na escuridão. Dessa forma, não podemos permanecer indiferentes enquanto temos todas as condições para interferirmos nesses cenários e fazermos com que as trevas sejam dissipadas.

Por uma questão de coerência

Recentemente, sentei-me com o meu pastor, Hélio da Rocha Netto, em seu gabinete e, ao considerarmos a presença da Igreja em nosso bairro, identificamos mais de vinte igrejas locais em uma única rua. Esse fato faz parte da realidade de outras ruas da cidade do Rio de Janeiro e também de muitas outras ruas de outras cidades do nosso país. A questão que vem à mente diante desse quadro é: “Se o acesso ao Evangelho é tão abundante em nossas cidades, por que não compartilhá-lo com aqueles que ainda não o receberam?”

Se o Evangelho é, de fato, boas novas, e há muitos que sequer tiveram acesso a ele, acredito que não podemos omiti-lo aos tais. Se o fizermos, seremos os mais insensíveis e os mais incoerentes de todos os homens, mesmo que não houvesse uma ordem tão explícita para pregarmos o Evangelho ao mundo.

Será que é justo que alguns recebam do Evangelho em abundância enquanto outros não recebem nada? Foi em resposta a esse cenário que o apóstolo Paulo escreveu: Sempre fiz questão de pregar o Evangelho onde Cristo ainda não era conhecido, de forma que não estivesse edificando sobre um alicerce elaborado por outra pessoa. Romanos 15.20.

Por uma questão de estratégia

Por mais incrível que pareça, existem povos que nunca ouviram o Evangelho e precisam ser focalizados pela Igreja de Jesus Cristo a fim de serem evangelizados. Eles representam nações inteiras intocadas pelo trabalho de evangelização da Igreja e ignorantes da revelação especial de Deus. São seres humanos que vivem em ignorância espiritual, mergulhados na idolatria e arraigados nas falsas religiões. São vítimas da fome, da pobreza, das doenças, das guerras e da impossibilidade de conhecerem a graça divina, revelada em Cristo Jesus.

Os povos não alcançados são aqueles que não possuem uma comunidade nativa de crentes em Cristo, com números ou recursos adequados para evangelizarem seu próprio grupo sem a ajuda de missionários transculturais. Eles representam uns 2,3 bilhões de pessoas com muito poucas possibilidades de ouvirem e crerem no Evangelho de Cristo.

Considerando a tarefa inacabada do anúncio do Evangelho entre todas as nações, o desafio que mais se destaca, para a Igreja de nossa geração, é exatamente anunciar o Evangelho aos que ainda não ouviram.

Porque é um privilégio

Aquele que deixa o seu lar para seguir para terras distantes a fim de proclamar o Evangelho é um mensageiro da paz e pode estar se tornando um pioneiro no trabalho de levar as boas novas de Cristo aos que ainda não ouviram. Tenho enorme alegria em dizer que o maior investimento que fiz na minha vida foi dedicar a minha juventude ao anúncio do Evangelho (já se vai mais de uma década!). Pois a obra missionária é um grande privilégio para quem pode experimentá-la e investimento garantido para a eternidade; certa é a recompensa! Entendemos por meio da teologia bíblica que esse ministério não foi dado aos anjos, mas aos discípulos de Jesus. Portanto, trata-se de um grande privilégio que o Senhor tem reservado para nós. O apóstolo Paulo destacou esta verdade em Romanos 10.15:

E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: “Como são maravilhosos os pés dos que anunciam boas novas!.

Por todas estas razões, vale a pena alcançar aqueles que estão longe de nós!

(Extraído do e-book Reflexões de um Apaixonado por Missões, de Jairo de Oliveira)

6 de janeiro de 2013

MISSÕES NO SERTÃO

Amados irmãos e companheiros na obra missionária,

Graça e paz da parte de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
    
Esta é a nossa última carta deste ano e queremos aproveitar para expressar, uma vez mais, a nossa profunda e sincera gratidão a todos vocês que têm estado conosco, na nossa retaguarda de oração e contribuição. Muito obrigado a todos! Jamais nos esquecemos de todos vocês em nossas orações.

Temos muito que agradecer a Deus por tudo que Ele fez neste ano. E, cremos que Ele estará fazendo muito mais no próximo ano. Estamos vendo Deus abrir as portas. Diante disto, estamos nos preparando para, se confirmando a vontade de Deus, estarmos iniciando com diversos projetos para o próximo ano. Na próxima carta estaremos dando mais detalhes. Por favor, continuem orando por isso.

Tendo em vista as metas reais e claras possibilidades de estarmos adquirindo pela vontade de Deus um meio de transporte no próximo ano para a ampliação dos trabalhos dentro das comunidades, ficamos alguns meses sem visitar as comunidades por falta de recursos suficientes para os trabalhos estamos fazendo bazares na congregação para compra de cestas básicas para algumas famílias. Estamos agora buscando completar o valor necessário para o nosso sustento aqui no campo missionário, pois como sabem temos uma pequena filha e não é uma tarefa fácil, mas temos plena convicção que o Deus que nos chamou para a obra missionária estará levantando novos mantenedores para este grande desafio. Tenho aprendido nestes muitos anos na obra missionária que devo me preocupar tão somente em obedecer à vontade de Deus e as nossas necessidades serão supridas pelo Senhor. Aliás, quando eu vejo o exemplo de muitos de nossos mantenedores, que na sua maioria são pessoas simples, somos constantemente desafiados e encorajados a dar a nosso melhor na obra missionária.

É nosso sincero desejo poder continuar contanto com o apoio de todos nossos amados mantenedores e intercessores no próximo ano. Vocês têm sido participantes das nossas vitórias até aqui e, esperamos que também nos meses e anos que virão.

Mais uma vez, queremos expressar a nossa profunda e sincera gratidão a todos. “E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra; conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre. Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também dará e multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça” (2Co 9.8-10).

Com gratidão

Missionários

Renato e Erica Costa

Contato (Celular): (84) 8789.1807 - OI | (84) 9986.3919 - TIM
Email: renatomagnus@live.com
Site: missoesnosertao.com
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Orkut: "Renato Magnus" O campo é o mundo!

Conta Para Ofertas Missionária

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
AG. 0805 OP. 003 C/C. 368-0
RENATO MAGNUS DE SOUZA COSTA

"Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça", 2 Coríntios 9:10