25 de junho de 2010

PREPARE-SE PARA A PESCA MILAGROSA

Allan H. Mcleod

(Lucas 5.1-9.)


Não é costume apanhar peixe no calor e clarão do dia. Quando o sol está alto, os bons pescadores, já desembarcados após a noite de trabalho, estão lavando e consertando as redes, pensando apenas no almoço e na soneca que os aguardam em casa.

Então, não é sem razão que Pedro, pescador entendido, questiona a ordem de Jesus de lançar novamente a pesada rede que, com capricho profissional, está a lavar. E os sussurros do povo incrédulo, levados aos seus ouvidos pela brisa da manhã, o fazem hesitar, temeroso, confuso.

“Lançar as redes a uma hora dessas? Já trabalhamos a noite toda sem nada apanhar. Fazer papel de tolo diante dessa multidão?”

Mas, mesmo duvidoso, Pedro toma uma das decisões mais importantes de sua vida, quando diz: “Sob a tua palavra lançarei as redes”.

O resultado foi fenomenal, como seria de se esperar quando um filho de Deus, por mais experiente que seja, ouve a palavra do Senhor e, rompendo os grilhões da dúvida e do preconceito que diz: “Não é costume fazer assim”, obedece à ordem dada, por mais estranha que ela pareça.

Os pensamentos e os caminhos de Deus sempre sobrepujam a mesquinhez dos nossos. Creio que Deus, num futuro bem próximo, vai romper as nossas redes com peixes, como aconteceu com Pedro nesse dia, e também três anos depois, no dia de Pentecostes, quando encheu o barquinho da igreja nova com três mil almas na primeira pescaria.

A festa denominada Pentecostes é a festa da sega dos primeiros frutos. É uma festa relativamente pequena, embora demos tanta ênfase a ela como sendo o clímax da experiência cristã.

A festa maior está por vir – a dos Tabernáculos – que é a festa da colheita, à saída do ano, como diz Êxodo 23.16: “... quando recolheres do campo o fruto do teu trabalho”. Deus diz ainda, em Deuteronômio 16.15: “... o Senhor teu Deus há de abençoar-te em toda obra das tuas mãos, pelo que de todo te alegrarás”.

Você, que Jesus chamou para ser pescador de homens, já se fadigou alguma vez sem resultado? Sente-se desanimado, cansado, envergonhado, como Pedro?

Não se desanime. Há peixe em abundância ao redor do seu barquinho. Os “lagos” deste mundo ainda hão de lhe proporcionar uma colheita inesperada e inimaginável, porque o Senhor da ceifa assim o ordenou. Se ele nos mandou pregar o evangelho a toda criatura e fazer discípulos de todas as nações, e disse que não virá o fim enquanto não forem pregadas as boas-novas por todo o mundo, para testemunho a todas as nações, então a maior colheita ainda nos aguarda sob as águas escuras de um mundo que jaz nas trevas. “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte resplandeceu-lhes a luz” (Isaías 9.2).

O continente “escuro” da África verá esta luz. Ela resplandecerá sobre a Índia, onde mais de um bilhão de pessoas vivem na sombra da morte; sobre a China, onde a quinta parte da humanidade se encontra num vácuo espiritual; sobre a Rússia, a Europa decadente, as Américas, do norte ao sul, e os países islâmicos da chamada Janela 10/40. Nenhum país, nenhuma nação, nenhum grupo ficará sem luz, pois “a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Habacuque 2.14).

Será que, como Pedro, estamos nos queixando: “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos...”?

Cantamos uma música que diz: “Se olho pra mim mesmo, eu não posso crer; mas se olho pra Cristo, já brota em mim a fé”. Olhemos, pois, para o Cristo ressurreto e glorificado. Ouçamos a sua voz, voz como de muitas águas. Ainda hoje ele nos fala.

A noite está passando. Raia um novo dia. O Senhor da glória, o Todo-Poderoso, está assentado em nosso barco. É hora de crer, de obedecer, de ousar, de fazer proezas em nome de Jesus.

O fim dos tempos se aproxima. Uma geração nova se levanta: odres novos que se encherão do vinho novo do Espírito – a chuva serôdia que o Senhor prometeu enviar antes do dia da sua vinda, que velozmente se aproxima.

Jesus está em seu barquinho? Coloque-o à inteira disposição dele, custe o que custar. Abandone a praia do comodismo, das opiniões e tradições humanas, e fique de prontidão. A ordem em breve virá, aquela palavra “rhema”, específica, de Deus para você.

Talvez, como Pedro, você esteja temeroso das opiniões contrárias, da zombaria e do desprezo dos seus amigos. Isso é natural. Noé passou por isso, como também Abraão, os profetas e os apóstolos. O importante é verificar se a ordem vem mesmo do Senhor, discernir a hora certa de cumpri-la e obedecer, mesmo que seja com mãos trêmulas e coração em disparada.

Nunca imaginamos, nem mesmo em sonho, a quantidade de peixe que vamos apanhar. Nossos “barcos”, as igrejas, serão incapazes de comportar o tanto de gente que vai se converter. Seremos obrigados a sair para as praças e ruas, fazer reuniões nos lares, alugar auditórios e estádios, para dar conta de receber e depois ensinar e fazer discípulos das multidões.

“Fizeram sinais aos companheiros do outro barco para que fossem ajudá-los.” Deus vai operar um outro lindo milagre além desse da pesca maravilhosa. Será a união e cooperação dos cristãos de todas as denominações. Estarão telefonando uns para os outros, pedindo ajuda, coisa inédita até agora na igreja de Cristo.

Os batistas terão de pedir socorro aos metodistas, os assembleianos aos presbiterianos, etc. E, mesmo assim, os barcos quase irão a pique, de tanto peixe.

O resultado lindo e glorioso se verá logo em seguida, quando os pescadores – pastores, evangelistas e leigos – como Pedro, tomados de admiração, se prostrarão aos pés de Jesus, reconhecendo humildemente sua pecaminosidade e a soberania e o poderio do Filho do homem.

A obediência sempre antecede a revelação, e o poder de Deus sempre se aperfeiçoa em nossa fraqueza. Depositemos, então, a nossa confiança no Criador dos mares e peixes, comprometamo-nos com ele para a obediência total, e veremos a glória de Deus.

E, boa pescaria!

O Pr. Allan H. McLeod é professor e capelão do Seminário e Instituto Bíblico Betânia, em Altônia, PR (revista Mensagem da Cruz, Abril a Junho de 2008).

18 de junho de 2010

BRASIL - O GIGANTE ADORMECIDO

‘’...Deitado eternamente em berço esplêndido...’’ – frase do hino nacional brasileiro

Pensamento - “Hoje em dia muitas pessoas dizem amar Jesus e o seu reino celestial, mas poucos carregam sua cruz. Muitos anseiam pelo conforto que ele traz, mas poucos estão dispostos a enfrentar as provações que seu nome pode trazer. Jesus encontra muitas pessoas que desejam partilhar do seu banquete, mas poucas dispostas a jejuar com ele. Todos querem desfrutar da alegria que ele traz, mas poucos estão dispostos a enfrentar algum sofrimento por causa dele. Muitas pessoas seguem Jesus até o momento de partir o pão, mas poucos chegam a tomar de seu cálice do sofrimento. Muitos admiram os seus milagres, mas poucos seguem-no na indignidade de sua cruz”.

Tomas Kempis

Introdução

Em dezembro de 2004, vários líderes de organizações missionárias latinas reuniram-se na Costa Rica. O encontro foi promovido pela Wycliffe, missão especializada no trabalho de tradução da Bíblia. Naquela ocasião pude participar do Fórum de Colaboração para o Impacto das Escrituras. Foi quando percebi a necessidade de escrever uma reflexão, a partir de uma perspectiva latina, que mostrasse a todos os presentes porque o Brasil, que tem um grande potencial missionário, ainda não “decolou”. Minha conclusão é que esse potencial jamais será totalmente alcançado sem que exista uma parceria mais efetiva com a Igreja do hemisfério Norte. Afinal, precisamos enfrentar muitos obstáculos naturais, considerar o tamanho dos desafios e também nossa realidade espiritual.

O especialista em missões Peter Wagner declarou, no começo da década de 1990, que o Brasil seria a maior força missionária mundial em 2010 e que 2025 seria a vez da China. Isto ainda não ocorreu e realmente creio que não existem sinais evidentes de que tal previsão se cumpra. Em parte, o problema é a falta de parcerias eficazes entre a Igreja do hemisfério Norte e a Igreja brasileira. Mesmo assim, segundo Patrick Johnstone, o Brasil é a terceira nação que mais envia missionários neste momento.

Pensando sobre a situação da China, a previsão de Peter poderá se concretizar, pois a China já vem explorando seu potencial missionário hoje de forma mais ampla e eficaz que o Brasil. Basta lembrar que somente o Movimento Back to Jerusalem pretende levantar 100.000 missionários chineses. O plano é que eles saiam da China percorrendo o trajeto conhecido como “rota da seda”, hoje também chamado de “Janela 35-45”, até chegar a Jerusalém. Muitas reuniões estão sendo feitas sobre o assunto e o Irmão Yan, um pastor chinês que esteve preso durante mais de 20 anos por pregar o evangelho, está sendo tremendamente usado por Deus para divulgar a visão. O movimento conta com o apoio do escritor Paul Hattaway, que colocou o assunto, de forma jornalística, em evidência nas várias reuniões de parcerias realizadas no mundo para tratar do assunto. Esse tipo de proposta de união no trabalho missionário é algo vital para ajudar no treinamento, na logística e na estratégia daqueles que serão convocados para essa empreitada tão importante e perigosa.

Parece que há mais interesse e generosidade da Igreja do hemisfério Norte em relação à Igreja chinesa. Creio que o principal motivo seja o sofrimento que os irmãos chineses enfrentaram por causa da perseguição; algo que, de certa forma, serviu para purificá-la. Além disso, a comunidade chinesa cristã espalhada pelo mundo é rica e pode, certamente, investir no financiamento deste contingente tão corajoso que ainda está passando por um duro treinamento. A perseguição fez deles militantes persistentes da causa de Cristo e, acima de tudo, muito bem-sucedidos na evangelização. Prova disso é a estimativa de que ocorram 27.000 mil conversões na China a cada dia. É importante destacar ainda que, segundo o pesquisador Patrick Johnstone, a maioria desses evangelistas são mulheres, muitas delas ainda adolescentes.

Ao longo dos anos vários escritores fizeram análises sobre a Igreja brasileira partindo da perspectiva do hemisfério do Norte. Alguns deles trabalham no Brasil ou são obreiros nacionais educados dentro de uma filosofia de trabalho típica da Igreja do Norte. Entendo a importância desses escritos, mas sinto que é preciso fazer uma nova leitura do que está acontecendo sob uma perspectiva mais latina.

Mudanças no mundo

Nos últimos anos, quase da noite para o dia, a América do Sul viu o mundo passar por uma mudança histórica na produção de alimentos, que está transformando o interior quase inexplorado do continente no “novo celeiro” do mundo. Isso não era algo previsto e muito menos aceitável, pois no passado se enfatizava que o bom da exportação era o material processado e não a matéria-prima em si.

Um dos últimos locais do planeta onde ainda existem grandes áreas disponíveis para agricultura, a América Latina (sobretudo o Brasil) tem visto uma verdadeira explosão na exportação de produtos agrícolas na última década. Tal crescimento é alimentado por uma combinação de políticas econômicas pró-mercado e avanços na agronomia. Assim, terras tropicais inutilizáveis foram transformadas em terras produtivas, aumentando os níveis de produtividade a ponto de ultrapassar os Estados Unidos e Europa, o que acabou desafiando o domínio tradicional deles no mercado global de produtos agrícolas.

Assim como o profeta Jeremias, não posso me calar diante de tantas razões que atestam a possibilidade de vermos este gigante chamado Brasil “decolar”.

Os missiólogos concordam que o século XXI está testemunhando um grande deslocamento no “centro de gravidade” do mundo cristão, indo do norte e oeste em direção ao sul e leste. A realidade incontestável é que em 1960 o hemisfério Norte possuía 75% da membresia da igreja do mundo e o Sul, somente 25%. No ano 2000, esse quadro já estava invertido, pois estima-se que 75% dos cristãos vivem na porção sul do planeta e 25%, no Norte. Os números relativos ao envio de missionários também mudaram nas últimas quatro décadas, mas não na mesma proporção.

Anteriormente, quando se falava de um missionário a idéia mais comum era de um americano ou europeu de pele branca. Este quadro hoje mudou e percebe-se que a área de treinamento melhorou sensivelmente no hemisfério Sul. Em grande parte, isso aconteceu como conseqüência do investimento da Igreja do Norte nesta área, bem como da adaptação do treinamento ao contexto latino em muitas escolas.

Para os escritores e estudiosos do hemisfério Norte essa idéia parece algo totalmente novo. Até mesmo os latinos podem duvidar da viabilidade desse tipo de parceira, mas é preciso que a Igreja absorva novas idéias e quebre paradigmas. A verdade é que ainda existe muito a ser feito e o mundo não é mais o mesmo. É preciso identificar o sinal dos tempos e seguir em frente sem estar preso a tradições humanas. O mover de Deus nesse novo tempo é inegável. Politicamente, o Brasil busca estar no centro dessas mudanças, pleiteando uma posição de liderança. Será este um sinal profético para a Igreja Brasileira?

A realidade do Brasil em Missões Transculturais na atualidade

O Brasil foi chamado de “cadinho de nações” por causa de seus muitos casamentos inter-raciais. Aqui existe liberdade religiosa e temos aproximadamente 3.000 missionários transculturais. Pode parecer muito, mas considerando a existência de aproximadamente 35 milhões de cristãos evangélicos, espalhados por 180.000 igrejas, é um número quase irrelevante. Basta lembrar que menos de 300 dessas igrejas têm um missionário trabalhando na região da Janela 10-40 e Além, onde vivem 95% dos povos menos alcançados da Terra e menos de 300 mantêm missionários trabalhando entre os povos indígenas do Brasil.

Calcula-se que a cada dia ocorrem em média 6.500 conversões no país, num total de mais de 2 milhões por ano. Contudo, a negligência da Igreja Brasileira pode ser vista em próprio solo nacional, pois ainda existem mais de 92 tribos indígenas sem a presença de missionários.

O potencial não explorado

A conclusão lógica é que existe um potencial muito grande ainda inexplorado. Existem pouquíssimas igrejas fazendo muito por missões transculturais, mas a maioria não tem feito nada (ou quase nada) para a evangelização mundial. As pessoas só podem se dispor a fazer algo em prol de missões quando são informadas e desafiadas. Quando isso acontece, surgem milhares de candidatos, inclusive com nível universitário, interessados em ser treinados para levar o evangelho aos não alcançados.

Todos esses fatores devem ser levados em conta ao refletirmos sobre o potencial missionário inexplorado da Igreja brasileira, assim como o perfil da nossa cultura, que influencia o modo de ser e pensar de cada crente brasileiro.

As razões porque o Brasil ainda não “decolou”:

Cultura individualista - Existe um adágio brasileiro bastante conhecido que diz: “Cada um por si e Deus por todos”. Este ditado popular revela uma realidade da situação do país, mostrando que cada um quer fazer suas próprias coisas e tem uma grande dificuldade para realizar um trabalho em equipe.

Isso pode ser fonte de problemas, pois infelizmente há pouca unidade no movimento missionário brasileiro e muito se deve a essa cultura individualista. As organizações missionárias poderiam unir os esforços e fazer muitas atividades juntas. Um bom exemplo é que por mais de dois anos fala-se em produzir uma revista que una todas as agências missionárias do país. O custo seria menor e conseguiríamos uma expressão maior para as necessidades missionárias. As missões que já possuem algum tipo de publicação não conseguem aumentar a tiragem, e acabam produzindo uma tiragem pequena que aumenta os custos. O resultado é que a falta de unidade acaba sendo um grande impedimento para a popularização do material de missões, pois as organizações missionárias e igrejas não trabalham juntas para um objetivo comum.

As diferenças denominacionais - principalmente as diferenças existentes entre a forma de trabalhar dos chamados “pentecostais”, “renovados” e “tradicionais”, comprometem o trabalho missionário brasileiro. Se de um lado os membros de igrejas pentecostais valorizam pouco a necessidade de treinamento transcultural e o trabalho de longo prazo, como a tradução da Bíblia para povos não alcançados, por outro lado, os chamados “tradicionais” dão pouca importância a questões como oração e batalha espiritual. Seria maravilhoso se ambos unissem as forças e fizessem um trabalho conjunto para alcançar todas as tribos brasileiras e as regiões do mundo que ainda não têm testemunho efetivo do evangelho.

12 de junho de 2010

A COPA DOS PERSEGUIDOS

O dia é 15 de junho de 2010 e gritos se ouvem por nosso país, de norte a sul, leste a oeste. Bandeiras, festa, empolgação: o Brasil acaba de marcar seu primeiro gol em sua estreia na copa da África do Sul contra a Coreia do Norte. Será que seremos campeões mundiais pela sexta vez?

Na mesma hora, lá na Coreia do Norte, enquanto grande parte das pessoas lamentará o gol tomado, outra parte não saberá sequer que há um jogo de futebol acontecendo. Eles estão presos. Seu crime? Crer em Cristo e não esconder isso de ninguém. Na Careia do Norte, o líder diz que é deus e proíbe que se creia em Deus.

Alguns dias antes - dia 11 no sul do México, dia 12 na Nigéria e dia 13 na Argélia - algo parecido terá acontecido com nossos irmãos: cada um desses países participará da Copa, mas será difícil para os cristãos verem o jogo.

No sul do México, autoridades corruptas prendem pessoas que, por causa de sua conversão a Jesus, não se deixam ser extorquidas. Na Nigéria, a religião do norte oprime os cristãos no sul. Na Argélia - terra de pais da igreja, como Cipriano, Tertuliano e Agostinho - nossos irmãos também são perseguidos pela religião dominante.

Nesses quatro países, nossos irmãos não terão condições de se entreter com a Copa do mundo. Aliás, entretenimento não faz parte do dia a dia deles. Entre eles, a única coisa certa é a escolha entre retroceder e continuar na fé: retroceder e se ver livre de ameaças; continuar e enfrentar hostilidades. Nessas circunstâncias, a gente só tem tempo para ser essencial, não dá para se entreter.

Não, eu não sou contra torcer pelo futebol. Apenas reconheço que não dá para comparar a importância das coisas. Por isso, nesta edição da revista, o convite é bem simples: mesmo torcendo pelo hexa, vamos ordenar corretamente as nossas prioridades. Vamos dedicar nossa real atenção àquilo que tem real importância: o zelo por nossos irmãos, o compromisso com a unidade do Corpo, a adoração e a devoção ao Senhor.

Que esses quatro países simbolizem os 50 que enfrentam circunstâncias parecidas, e
que junho de 2010 fique marcado em nossas vidas como o mês de Copa do mundo em que nós priorizamos os cristãos perseguidos.

Douglas Mônaco, Auditor Interno Portas Abertas Internacional.
Editorial da revista Portas Abertas, Vol. 28, Número 6, da Missão com mesmo nome.

Foto: crianças jogando futebol no norte da Nigéria.

www.portasabertas.org.br

4 de junho de 2010

A EFICÁCIA COMPROVADA DA LITERATURA EVANGELÍSTICA

Folhetos produzidos pela Cruzada Mundial de Literatura

Texto extraido de http://www.cruzadamundial.org.br/

Quão significante é a literatura na tarefa de cumprir a Grande Comissão! Patrick Johnstone, autor de Operation World, destaca que metade de todos os Cristãos no mundo testemunha que a literatura teve um papel principal em sua conversão.

Ralph Winter, fundador do Centro Norte-Americano para Missões Mundiais, vai além: “Existem duas coisas em toda a história das missões que foram absolutamente principais. A primeira, mais óbvia, é a própria Bíblia. A outra é a página impressa. Não existe absolutamente mais nada em termos de metodologia missionária que supera a importância da página impressa. Reuniões vêm e vão. Personalidades aparecem e desaparecem. Mas a página impressa continua falando.”

Frank Gaebelein, ex-editor da Christianity Today, escreveu: “Entre os recursos eternos disponíveis à Igreja, a página impressa está em primeiro lugar.”

Comentando seu trabalho entre Mulçumanos, Bob Hoskins, fundador da Life Publishers, escreveu: “Em nosso ministério, nós descobrimos que quando podíamos conseguir a Palavra de Deus na forma impressa, mesmo sem um pregador, o Espírito Santo acompanharia a palavra escrita, revelando Cristo ao trazer os Mulçumanos ao conhecimento de uma verdade salvadora.”

Lars Dunberg, o ex-presidente da Sociedade Bíblica Internacional, aconselha: “Nenhum grupo de pessoas ou nação pode ser considerado evangelizado a não ser que tenham acesso à Palavra de Deus em seu próprio idioma.”

Claramente, os estrategistas missionários no mundo todo reconhecem a importância da página impressa para alcançar e ganhar aqueles perdidos para Cristo.

Por mais de 60 anos, a Every Home for Christ (CML), utilizou a página impressa para compartilhar o Evangelho com os perdidos. Obreiros da CML distribuíram mais de 2,2 bilhões de livretos do evangelho em 194 países, resultando em mais de 37,6 milhões de respostas e na formação de mais de 94.000 irmandades chamadas de Grupos de Cristo. Sabemos da nossa experiência que evangelização literária funciona e é reconhecido como um dos meios mais eficientes e de melhor custo-benefício de evangelização disponível à Igreja hoje em dia.

Através de compromisso fiel da família de crentes da CML, estou convencido de que nós poderemos cumprir a visão da CML em sistematicamente alcançar todo lar em todo país com uma apresentação impressa ou repetível do Evangelho. E que bênção será ver milhões de almas perdidas se virarem a Jesus no processo!